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O jornalista inglês e Master of Wine Alistair Cooper, que detém esse título desde 2017, participa da primeira edição da Wine South America, feira internacional que acontece em Bento Gonçalves de 26 a 29 de setembro. Cooper conduzirá a palestra ‘Extreme winemaking: tasting South American wines made under extreme conditions’ (‘Elaboração extrema de vinhos: degustação de vinhos Sul Americanos elaborados a partir de vitivinicultura extrema’) e também uma degustação de diferentes estilos de espumantes brasileiros. Segue abaixo um pequeno bate-papo com Master of Wine feito por e-mail:

WSA: Durante a Wine South America você fará uma palestra sobre elaboração extrema de vinhos com degustação de vinhos Sul Americanos. Nos explique um pouco mais sobre esse momento.

Alistair Cooper: Nós estaremos olhando e focando na palavra “extremo” e suas diferentes conotações, não apenas condições climáticas, mas também decisões humanas extremas, entre outras. Estaremos olhando para a produção tradicional de vinho extremamente antiga e também para projetos extremamente inovadores. O objetivo é ressaltar a imensa diversidade que existe nos países latino-americanos e como esses países estão redescobrindo o antigo e perseguindo o novo a uma velocidade incrível.

WSA: Você já teve a oportunidade de degustar espumante brasileiro?

Alistair Cooper: Tive a sorte de provar alguns dos espumantes brasileiros no passado, mas não é uma área de minha especialidade. Houve alguns vinhos que me impressionaram imensamente, e estou ansioso pela oportunidade de provar novamente. Será muito interessante ver como eles estão em termos de qualidade no contexto global dos vinhos espumantes. Tenho esperança de que eles tenham um bom desempenho.

WSA: Quais são as suas expectativas em relação à feira?

Alistair Cooper: Estou muito animado com a oportunidade de visitar a região. Vou passar algum tempo visitando vinícolas e mergulhando na cultura do vinho local. Há algumas palestras fascinantes, e espero participar de algumas delas. Acho que a feira deve ser uma grande oportunidade para eu aprender mais sobre as tendências e questões atuais da indústria brasileira de vinhos.

WSA: A Serra Gaúcha, berço dos vinhos brasileiros, agora tem sua própria feira de vinhos. Qual é a importância, na sua opinião, de um evento dessa grandeza sendo organizado naquela região?

Alistair Cooper: É muito importante realizar um evento na região de origem. Talvez seja mais fácil realizá-lo em uma cidade maior, mas o impacto pode ser perdido, tornando-se um evento mais corporativo. Hospedar a feira em Bento dá aos visitantes a oportunidade de visitar a região, descobrir em primeira mão a linda área e realmente entender a região, sua história e, mais importante, seu futuro.

Agende-se

26/09 - 16:00 as 17:30 - Masterclass Extreme winemaking: tasting South American wines made under extreme conditions, com Alistair Cooper MW

27/09 - 15 as 16:30 - Masterclass Diferentes estilos de Espumantes Brasileiros, com Alistair Cooper MW

Compre seu ingresso em http://bit.ly/inscricoesdegusta

Sobre o Master of Wine

Alistair Cooper é inglês. Durante muitos anos aprofundou seus conhecimentos sobre os vinhos da América do Sul. Como jornalista, Alistair Cooper contribui para as seguintes publicações: Decanter, Decanter.com, a Wine Business International, Drinks International, entre outras. É juiz em diversos concursos espalhados pelo mundo, incluindo a degustação anual da revista Decanter, o International Wine Challenge e o Cata dOr Wine Awards, do Chile. Alistair é, também, educador, radialista e consultor de vinhos da United Cellars.

A Inglaterra está entre os principais destinos das exportações vinícolas brasileiras. O Reino Unido é um dos três mercados-alvo para vinhos e espumantes mapeados pelo projeto setorial Wines of Brasil, iniciativa desenvolvida pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Só os britânicos, por exemplo, no primeiro trimestre deste ano, importaram 31.053 garrafas de vinhos e espumantes verde-amarelos, totalizando US$ 149,5 mil. O valor representa 43% de total importado em 2017 pelo mercado (fonte: Ibravin).

A vinda do inglês para o Brasil é uma iniciativa da Wine South America em parceria com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

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“Estou ansioso para provar novamente os espumantes brasileiros”